quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Acupuntura trata Ansiedade e Medo


      Como no tratamento do stress e depressão, a acupuntura é forte aliada no combate aos transtornos de ansiedade. Associadas ou não à psicoterapia e ao uso de drogas, as aplicações promovem relaxamento físico e mental, bem-estar e não causam efeitos colaterais. 
       Apreensão, inquietação, aperto no tórax, palpitações, desarranjo intestinal, cefaléia e suor excessivo são alguns dos desagradáveis sintomas da ansiedade. 0 tratamento recomendado é quase sempre a psicoterapia associada ao uso de ansiolíticos, com bons resultados até mesmo no curto prazo. 
      No entanto, os incômodos efeitos colaterais resultantes do uso destes remédios, entre eles sonolência e alteração da qualidade do sono, prisão de ventre, excitação emocional, variações de apetite e até mesmo dependência física e psicológica, muitas vezes acabam gerando outras complicações. 
     Com a acupuntura, associada ao tratamento psiquiátrico e psicoterapêutico, ou utilizada exclusivamente, o uso de ansiolíticos pode ser reduzido ou até mesmo suspenso, livrando assim o paciente de efeitos colaterais. Isso porque a acupuntura tem efeito sedativo e ansiolítico, agindo na liberação de substâncias do sistema nervoso central, entre elas a endorfina, dopamina, encefalina e serotonina. 
     A encefalina, por exemplo, além de diminuir a dor, age no sistema límbico (a parte do encéfalo que controla as emoções), gerando bem-estar e conseqüente relaxamento mental. A liberação de tais substâncias, promovida pelas aplicações, é fator importante no tratamento de distúrbios como a ansiedade, depressão, síndrome de pânico e outros, além de atuar no controle de manifestações físicas como palpitação, distensão abdominal e gastrite.

      Acupuntura melhora a ansiedade e o medo geralmente após a primeira aplicação, mas, a duração e intensidade do tratamento depende das características de cada pessoa, normalmente durante o primeiro mês faz-se duas aplicações por semana, reduzindo-se a partir do segundo mês. Após a segunda semana de tratamento pode-se iniciar, de forma lenta e progressiva, o processo de redução dos remédios


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