O que é...
É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela não pode ser jogada fora sem ser utilizada.
Quais os
tipos existentes de diabetes?
Diabetes tipo 1
Em geral, o diabetes tipo 1 se inicia na infância
ou na adolescência e necessita ser tratado com insulina durante toda a vida.
Nesse tipo de diabetes, o pâncreas progressivamente não consegue mais produzir
insulina em quantidades suficientes até chegar ao ponto de incapacidade total.
O diabetes tipo 1 manifesta-se geralmente de
maneira abrupta, com sintomas importantes de hiperglicemia (excesso de sede e
fome, aumento do volume e frequência da urina), acompanhados de perda de peso.
Diabetes do tipo 2
Esta é a
forma mais comum do diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são
diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à
velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional,
além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2
estão acima do peso ideal.
Por causa do
aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em
dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias.
Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de
insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta
substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à
insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância
acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose
produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.
Este tipo de
diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante
reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao
contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas
podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar
no sangue: Cansaço extremo, náusea, aumento da quantidade de urina, sede além
do normal, perda de peso, visão embaçada, infecções frequentes.
Há outros
sintomas menos frequentes e mais graves: dificuldade de curar cortes e
machucados, coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha), perda
da visão, impotência, algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.
Diabetes gestacional
É uma doença
caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela
primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres
que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num
diabetes do tipo 2.
Pré-diabetes
O pré-diabetes deve ser motivo de preocupação.
Afinal, é um alerta de que algo precisa ser feito antes que o diabetes tipo 2
chegue para ficar. Geralmente, o pré-diabetes surge quando as células começam a
apresentar dificuldades para absorver a glicose do sangue, mesmo quando o
pâncreas ainda produz boas quantidades de insulina. Por esse motivo, o
pré-diabetes é também chamado de intolerância à glicose ou de resistência
à insulina.
Diagnóstico
Existem diversos testes que podem mostrar se uma pessoa é diabética. O
mais comum é o teste de glicemia feito em jejum de 8 a 12 horas, que verifica o
nível de glicose presente no sangue. Pessoas não diabéticas apresentam glicemia
de jejum entre 70 mg/dl e 99 mg/dl. Nos diabéticos, esse resultado é igual ou
superior a 126 mg/dl. Resultados entre 100 mg/dl e 125 mg/dl são considerados
como sinal de pré-diabetes e se esse for seu caso o médico poderá orientá-lo
sobre como proceder para evitar que você se torne diabético.
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